23.8.05

continuação - parte IV

Conclusões por favor!

A que se chama religião? Qual a diferença para filosofia e ciência?

Diria que a única que não tem dogmas é a filosofia pois é pura e livre especulação sem constrangimentos nem a priori nem a posteriori. Mas...será que não? Diria que religião é filosofia institucionalizada. Mas...será assim tão simples? Diria que a ciência é a nova religião. Mas o que quero dizer com isso?

E isto não falando daquele gigante ainda mais indefinido a que esse chama “espiritualidade”!

E afinal, talvez a maior e mais consistente religião do mundo seja mesmo o $.

Conclusões? Huumm……não pense!

Se nos concentrarmos e aprofundarmos estes assuntos rapidamente percebemos que não era assim tão simples.

As coisas estão todas ligadas. São unas e integradas. No limite são indistinguíveis e inseparáveis.

Mas
sem distinções como fazer escolhas? Como actuar na realidade?

Não era preciso. Que chato!

Se leu até aqui deve estar a perguntar-se: mas para quê complicar tudo?

É assim porque…é assim.

Provavelmente nunca se preocupou em definir e delimitar religião, ou ciência. Nem cada religião ou cada ciência. Nunca precisou. Sempre se entendeu bem e sem equívocos.

Todos sabiam muito bem do que está a falar. Sabiam?






6 comments:

António said...

Oi mano

Também gostei do teu coment.

Mas o artigo ainda só tinha começado. Só agora completei.

De qualquer forma (re)faço a pergunta...

"mas sabes que as religioes sao um pequeno "odio" de estimacao meu..."

O que entendes por religiões?

Anonymous said...

O Que é a Religião ?

"De início, portanto, em vez de perguntar o que é religião, eu preferiria indagar o que caracteriza as aspirações de uma pessoa que me dá a impressão de ser religiosa: uma pessoa religiosamente esclarecida parece-me ser aquela que, tanto quanto lhe foi possível, libertou-se dos grilhões, dos seus desejos egoístas e está preocupada com pensamentos, sentimentos e aspirações a que se apega em razão do seu valor suprapessoal. Parece-me que o que importa é a força desse conteúdo suprapessoal, e a profundidade da convicção na superioridade do seu significado, quer se faça ou não alguma tentativa de unir esse conteúdo com um Ser divino, pois, de outro modo, não poderíamos considerar Buda e Espinoza como personalidades religiosas. Assim, uma pessoa religiosa é devota no sentido de não ter nenhuma dúvida quanto ao valor e eminência dos objectivos e metas suprapessoais que não exigem nem admitem fundamentação racional. Eles existem, tão necessária e corriqueiramente quanto ela própria.

Nesse sentido, a religião é o antiquíssimo esforço da humanidade para atingir uma clara e completa consciência desses valores e metas e reforçar e ampliar incessantemente o seu efeito. Quando concebemos a religião e a ciência segundo estas definições, um conflito entre elas parece impossível. Pois a ciência pode apenas determinar o que é, não o que deve ser, isso está fora do seu domínio, logo todos os tipos de juízos de valor continuam a ser necessários. A religião, por outro lado, lida somente com avaliações do pensamento e da acção humanos: não lhe é lícito falar de factos e das relações entre os factos. Segundo esta interpretação, os famosos conflitos ocorridos entre religião e ciência no passado devem ser todos atribuídos a uma apreensão equivocada da situação descrita. "

Albert Einstein, in "Ciência e Religião" (Out Of My Later Years)

L

Anonymous said...

"os contos bíblicos, sempre reinterpretáveis, são perfeitamente compatíveis com todos os conhecimentos “científicos” actuais"

Ora explica la para eu perceber esta afirmacao?

Luis

Anonymous said...

porque complicar o simples? ora bem..porque o simples nao tem que ser simplista....

Eh eh eh

L

Anonymous said...

"talvez a maior e mais consistente religião do mundo seja mesmo o $."

Carissimo To, o xor esta um portento da intelectualidade o que so lhe fica bem...

Confesso que para lhe dar uma resposta a tao polemicos assuntos seria necessario um artigo do mesmo quilate intelectual, o qual me considero manifestamente inpreparado para o fazer.
Nao sei se disfarco a minha falta de talento com a preguica ou se e mesmo preguica mas enfim....

O facto da religiao do mundo actual ser o cifrao ate me parece muito bem...e estou interessado em saber contrapontos a tal filosofia/religiao/ciencia...

Um seu sempre companheiro de estrada do pensamento...

L

ps. vou comecar a comentar anonimamente para nao dar a impressao que estou a querer arrebanhar leitores para o meu blog...

eheheheh

António said...

O programa do blog parece ter dificuldade em processar publicações tão extensas. Fa z umas cenas estranhas com o texto!!! E este estava mesmo grande, carago! Assim, dividi-o e republiquei, aproveitando para fazer algumas correcções e ajustes no texto original, já tendo até em atenção alguns pontos suscitados nos comentários anteriores.

Acho que está mais legível e assimilável, e ainda permite comentários mais específicos de cada parte.

Para os interessados e conhecedores do tema (basicamente eu e tu Luis. hehehehehe) continua aberta a discussão, neste ou noutros (o teu!) blogs.

Lema: Desconfiar sempre de tudo!
Acreditar sempre em si mesmo!

Desconstruir é essencial para…reconstruir! Mesmo que acabe por ficar tudo na mesma. hehehehehehehhehehehehhehehehehhehehehehhehehehhehehehehehheheh