16.4.06

O valor da critíca

Critica reflexológica

Os que me conhecem sabem que não faço apologias à crítica, e até ando a fazer um esforço consciente para a ir deixando num papel cada vez mais secundário. Principalmente à critica que é 99% necessidade de atenção e afirmação perante os outros. Principalmente à que se faz aos outros e ás suas vidas, sem propor soluções e sem olhar para si mesmo (exactamente com as mesmas “imperfeições”que se criticam). Principalmente á que é feita sem boa educação, sem bom senso, sem bom humor!

Essa crítica demonstra sobretudo a insatisfação e frustração de si mesmo, e inveja e impotência em relação ao criticado.

Tenho reparado que em nome da “liberdade” e da “direito” à crítica muitos ultrapassam a falta de argumentos com uma rápida deriva para a emocionalidade, em embates de vaidades desmedidas onde a agressão se torna o mote, à base de insultos pessoais, muitas vezes gratuitos, e até a terceiros... Isso, para mim, é mais que estéril. É contraproducente. Não tenho vontade, nem tempo, nem força para dedicar a isso.
Não devo dinheiro a ninguém. Não tenho projectos político-religiosos para mudar ou impedir que o mundo mude. Não quero convencer ninguém de nada. Por isso não devo explicações a ninguém.

E para me afirmar prefiro fazê-lo pela positiva, sendo PRÓ alguma coisa, e não contra alguma outra.

As maiores críticas dá-nos a Vida em forma de obstáculos e problemas. Sob a forma de insucesso. É aí que realmente paramos para (re)pensar tudo e mudar.

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