Voltei. Estou. Irei...
3 meses depois, em cima de mais de 3 anos por fora, voltei.
Como sempre deixo-me absorver pelos rituais de pertença. Para mim isso significa dar uns passeios pelo Chiado, ir algumas livrarias fetiche, ver a vista do bairro alto. Significa estar com os mais próximos, se possivel no Oeste, que de entre todos os sitios onde vivi é sem dúvida a casa mais casa. Preciso de estar na sala-cozinha da minha mae, com a minha avó, a ver TV, passivo, a comer coisas que comia quando era pequeno. Oiço português, com os seus sotaques tao familiares. Falo nesse nosso belo português. Deixo-me ir a Nazaré contemplar um fim de tarde mágico. Vou surfar nas praias a norte... Em poucos dias sinto-me, como diz a expressao inglesa: “grounded”. Assentei. Conectei. Sinto-me bem, em casa. Pertenço a onde pertenço. Tudo é exactamente como deve de ser, e nada precisa de ser mudado. Posso ser eu mesmo, na minha natureza. O tempo-espaço desvanecem-se. Moksha. Mokshazinha. Porque é meramente um vislumbre do que a liberdade-felicidade devem ser. Mas não o é, porque é momentaneo. E a liberdade-felicidade deveria ser total. E isso só se nos deixar-mos ser o TODO...
Chego, pertenço e é bom. Mas ficarei? Não sei. Para que me deveria deixar assimilar até ao ponto de ficar? Em breves momentos tudo mudará. Serei mais um num sistema que está viciado na queixa, na lamuria prepetua. Ainda mais agora que até há alguma substância para tal.
Portugal é lindo. É a minha casa. É de onde eu sou. E casa vez mais o sei, e aceito, e até gosto. Mas também sei que Portugal é mais bonito na volta. Por algum tempo...
Voltarei a ir. Voltarei a voltar...
Como sempre deixo-me absorver pelos rituais de pertença. Para mim isso significa dar uns passeios pelo Chiado, ir algumas livrarias fetiche, ver a vista do bairro alto. Significa estar com os mais próximos, se possivel no Oeste, que de entre todos os sitios onde vivi é sem dúvida a casa mais casa. Preciso de estar na sala-cozinha da minha mae, com a minha avó, a ver TV, passivo, a comer coisas que comia quando era pequeno. Oiço português, com os seus sotaques tao familiares. Falo nesse nosso belo português. Deixo-me ir a Nazaré contemplar um fim de tarde mágico. Vou surfar nas praias a norte... Em poucos dias sinto-me, como diz a expressao inglesa: “grounded”. Assentei. Conectei. Sinto-me bem, em casa. Pertenço a onde pertenço. Tudo é exactamente como deve de ser, e nada precisa de ser mudado. Posso ser eu mesmo, na minha natureza. O tempo-espaço desvanecem-se. Moksha. Mokshazinha. Porque é meramente um vislumbre do que a liberdade-felicidade devem ser. Mas não o é, porque é momentaneo. E a liberdade-felicidade deveria ser total. E isso só se nos deixar-mos ser o TODO...
Chego, pertenço e é bom. Mas ficarei? Não sei. Para que me deveria deixar assimilar até ao ponto de ficar? Em breves momentos tudo mudará. Serei mais um num sistema que está viciado na queixa, na lamuria prepetua. Ainda mais agora que até há alguma substância para tal.
Portugal é lindo. É a minha casa. É de onde eu sou. E casa vez mais o sei, e aceito, e até gosto. Mas também sei que Portugal é mais bonito na volta. Por algum tempo...
Voltarei a ir. Voltarei a voltar...
3 comments:
Benvindo... geografica e digitalmente falando.
Voltar e mesmo bom.... e voltar e melhor que ficar. Mas e preciso ir para poder voltar. Senao ficas sempre. E ficar nao e bom.
(Agora dou um tiro na cabeca e me vou)
POis é... Beijinhos com saudades
Antoino
E é isso mesmo. Agora vou guardar aqui nos favoritos o teu blog.
Estou numa loja, mas peguei agora no que me falaste e ganhei coragem para o começar a desenvolver.
Espero que esteja tudo bem contigo. Se algum dia vieres a estes lados e tiveres disponibilidade diz algo. (E-mail ou sms ou telefonema).
Vamos todos beber um café.
Abraço []'s
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