Lo codigo...
Estou a fazer um curso de español. Para ver se deixo o portuñol!
Para me entreter e ajudar a evoluçao linguistica pensei que seria bom acompanhar com jornais, revistas e...livros. Além disso sempre ajuda a conhecer melhor cultura española e sobretudo Basca num ponto de vista mais amplo. Mas só livros de filosofia, história e geografia farta. Entao pensei numa ficçao. Um romance, que aliás já nao lia há uns tempos.
Estava aqui numa livraria a pensar nisso e o primeiro livro que vi foi... Lo codigo de Da Vinci!
Pensei: " es ahora miesmo!".
Ultrapassei os meus preconceitos anti massiva popularidade do livro e comprei. E li. E gostei.
É um bom policial. Um policial cheio de acçao com politica, história, religiao, filosofia e sociedades secretas o quanto basta. Um policial com implicaçoes de proporçoes biblicas, literalmente! Algo entre o "Pendulo de Focault" e a "Fogueira das vaidades", mas nao tao bom como esses.
Que mais poderia querer? Recomendo.
Ainda assim me irrita quando ouço os comentários das pessoas falando de vários dados que compoem a estória como se fossem a mais indiscutivel verdade. Como se lhes tivessem revelado segredos que sao agora (mais umas...) novas verdades universais e indiscutiveis. Enfim, irrita-me a crendice que as pessoas evidenciam e à qual estao sempre pré-dispostas.
É engraçado como adquirimos, formamos e dissolvemos as NOSSAS verdades. É muito interessante perceber quais as pessoas e as coisas e as formas que nos influênciam, a que damos crédito, e como tudo isso se processa na nossa consciência, tanto individual como colectiva. O valor que damos a essas verdades e as implicaçoes que geram na nossa vida e na dos outros.
Enfim, neste caso, e tendo em conta a amplitude de interesse pelo livro e a sua influência nas consciências, dá vontade de dizer: "História é só estória". E sobretudo: "A verdade é aquela da qual temos consciência".
António.
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