28.8.06

Era doce mas acabou-se...

Férias

Tive um ano extremamente desgastante. Muitas e profundas mudanças, que me consumiram em esforço de adaptação e no intento de responder aos novos desafios que assumi, que no macrocosmo são minúsculos, mas no meu cosmo são macro.

Já estava mesmo necessitado de um belo descanso e de distracção. Estava quase...“sensível”, e qualquer um mais próximo que me conhece bem percebeu isso. Os mais atenciosos respeitaram e até ajudaram.

As duas semaninhas na lusitânia souberam-me muito bem.

Matei muitas saudades de muita gente querida com quem queria estar. Principalmente família e amigos. E de lugares também.

O aconchego da avó, da casa dos papás, da sempre bela Nazaré. Da minha querida Costa Azul. Das amenas noites de Alcobaça. Dos meus passeios “higiénicos” pela baixa de Lisboa e os seus alfarrabistas. Até deu para visitar a Praia Grande num dia de bom surf, que fechei com a contemplação do pôr-do-sol em Ribeira D`ilhas clássico.

Faltaram-me mais duas semanas para fazer mais, mais tempo, mais vezes, com mais calma. Faltou-me mais tempo para algumas pessoas, sobretudo amigos. Faltou-me estar num casamento onde até teria gostado de ir. Faltaram-me dois dias desejados para parar no sofá em frente da TV, absolutamente passivo. Faltou-me descansar de facto. Parar mesmo.

Foi pouco, mas foi muito bom.

No antes e no entretanto ainda tivemos o prazer de receber dois casaizinhos: Pedro e a principesca Davina; e agora: Carlos “Ruim” e a imperturbável Isabel.

E agora de volta à luta, que à sua maneira é muito mais realizadora. Prevejo e desejo que seja um ano de expansão e estabilização. Provavelmente tanto ou mais desgastante que este.

6 comments:

Mary Lamb said...

Numa dessas visitas ainda me cruzo convosco...
beijos

Anonymous said...

lembra-te sempre daquela grande verdade enunciada pelos Monty Pyton sobre o sentido da vida: não há nenhum sentido para a vida. aceita isso e vais ver como é fácil...

António said...

Revisito os Monty phyton`s regularmente. Adoro. Melhor qu efilosofia, só filosofia com humor. Ou seria humor com filosofia? Não importa.

O sentido da vida é a vida. Chega. Custa. Vale a pena.

Força para todos.

Nada said...

:) muito bem António, vejo grandes e construtivas evoluções, um dia destes és capaz de chegar mesmo a Marajá...hi,hi (Oh luís, não comeces com coisas que eu acho que tu tiveste um retrocesso :) )

Só para não dizeres que eu não venho cá e não ando atenta ao que escreves.

Beijinhos

Anonymous said...

Já estas um pouquinho mais acima, reconhecer e valorizar um simples momento é realmente o principio do nascimento de uma flor de lótus.

great (tiny) artists said...

antoninho! desta vez descruzamo-nos, mas fico contente por saber que te soube tao bem, mais uma vez, mergulhar no nosso cantinho. A minha ida a portugal desta vez foi muito atribulada, descanso zero, mas valeu a pena - a familia cresceu, tenho uma sobrinha LINDA de morrer, ainda dei um pulinho a praia (enquanto era vassala da minha mana muito gravida, claro), e mais umas voltinhas por lisboa e tal... da para matar saudades...
e no natal la nos encontraremos mais uma vez ;)
bjs gordos