12.4.07

Apontamentos de viagem...

...por terras Lusas.

Voltar a Portugal é, ainda e sempre, um prazer. É, ainda e sempre, um voltar a casa. Voltar à família e amigos. E foi tão bom! Curto, mas absolutamente delicioso. Por falta de tempo e excesso de Km evitei ir a Lisboa, mas tive a sorte que bastantes do Lisboetas mais chegados vageuavam pelo Oeste. Para a próxima há mais.

Apontamentos políticos: parece que com a crise que já se previa (aqui , aqui), as coisas tendem a radicalizar-se um pouco, e os slavadores começam a aparecer. Como vimos de uma democracia (aparentemente) de esquerda começa a ser o tempo de despontar (ou assumir-se) a direita. E está aí p PP e o outro gajo “nacionalista”. O PP deserto para o PSD entrar em convulsão profunda sem a qual não tem margem de progressão. Quiçá apareça o tal Partido Liberal (que será outro PRD. Para quem não se lembra, aquele do Ramalho, que lixou o PS). Enfim, nada de excitante. Pelo menos por enquanto. E felizmente, porque mudar neste caso deve ser para pior . Aliás, o Sócrates está absolutamente ao centro, a fazer aquilo que o próprio PSD também faria. Dá-lhe um imperto de dirigente forte para ver se a coisa tem estabilidade, aparentemente faz algumas reformas, mas no fundo não consegue desfazer aquilo que o Cavaco e o Guterres consolidaram: um Estado despesista, burocrático, monopolizador. E o que seria do país sem um Estado que faz obras públicas e dá empregos e subsídios? Aí é que seria crise a sério, com a classe média em desespero e os portugueses teriam de mostrar o que valem...

Apontamentso filosóficos: Tive a conversa mais filosófica de sempre com a minha irmã. Rapassamso todo o Sámkhya e Vêdanta. A que propósito? Ela move-se no mundo das artes, que como qualquer um sabe, actualmenete não tem sentido. Então, para encontrar um sentido nessa falta ade sentido, nada melhor que recorrer a conceitos “brilhantes” de filosofias orientais (não apenas hindus, mas também o Tao, por exemplo). E com base nesses conceitos agora fala-se em “presenteness”, ou , em português, “presentificação”. Resumindo: as obras de arte já não têm de ter um sentido extra, não têm de querer significar, explicar ou representar nada exterior a si mesmas. Elas “simplesmente são”. Nem que seja uma grande me###! O que eu mais reflecti sobre tudo isto é a necessidade que as pessoas têm de dar sentido extraordinários, absolutamente importantes e “belos” a todo e qualquer ...nada! Nem que seja ao “simplesmente ser”. Ora, se simplesmente é, não é belo, nem importante, nem necessário, nem libertador...nem deixa de ser! Simplesmente é! Mas isso é um discurso contra si mesmo, que se retira valor a si mesmo, e ego algum pode aceitar isso. Qual seria o filosofo que assumiria que a filosofia não serve para absolutamente nada!? Poucos...O mesmo numero de artistas que assumiria qu ea su aobr anão é mais qu eum devaneio pessoal. Não há mercado de arte que se alimente muito tempo desta ideia. “Simplesmente...não é”!

Apontamentos de emigrante: tirar férias para mim é também ouvir e falar português. Mas tenho a impressão que havia tantos espanhóis quanto lusitanos por terras Lusas. Perseguição. E partes deles voltou ao memso tempo qu eue. Na auto-estrada o nosso carro era dos poucos com matricula por tuguesa. Ufa!

Voltar a Gijón é também um prazer. Cada vez mais.

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