U.S.A.
Os E.U.A cada vez me fascinam mais. Pela sua força e dinamismo. Pela complexidade, pela sua heterogeneidade, etc.
Vários amigos lá têm ido e trazem relatos “in loco”. O mais engraçado é que dizem ser como nos filmes! Em geral, todos gostam bastante. Especialmente do profissionalismo e sentido prático que se revela mais no trabalho, mas também se estende a outros campos, como as relações pessoais, por exemplo.
Um amigo foi a L.A. e trouxe umas observações interessantes.
Lá toda a gente é classificada por raças. A discriminação e separação racial está viva. E o factor principal é ainda e sempre a cor da pele. A cultura subjacente influência também um pouco o rotulo. E claro: o dinheiro tende a esbater todas as barreiras. Os W:A.S.P (White Anglo Saxon Protestant) ainda são a classe racial com uma maior ascendência social. Mas a coisa parece estar a mudar.
Liberdade liberdade!
Na semana em que esteve em L.A. parece que não houve americanos mortos no médio oriente! Perceba-se. No dia antes do embarque houve. No dia de regresso houve. Em nenhum dia durante a estadia americana houve! Onde está a diferença? Nos média. Simplesmente não noticiam mortes de americanos.
A liberdade de expressão no país da liberdade não é, obviamente, totalmente livre.
Não é preciso leis proibitivas. Há outras forças. Pressões imensas pelas audiências e respeito quase servil da opinião pública e das suas ideologias patrióticas muito em voga. Lobbies vários: governamentais; corporativos e empresariais; associações de tudo e mais alguma coisa sempre prontas para processar… Enfim.
Parece-me que o país da democracia e da liberdade é mais democrata do que livre!
Os E.U.A cada vez me fascinam mais. Pela sua força e dinamismo. Pela complexidade, pela sua heterogeneidade, etc.
Vários amigos lá têm ido e trazem relatos “in loco”. O mais engraçado é que dizem ser como nos filmes! Em geral, todos gostam bastante. Especialmente do profissionalismo e sentido prático que se revela mais no trabalho, mas também se estende a outros campos, como as relações pessoais, por exemplo.
Um amigo foi a L.A. e trouxe umas observações interessantes.
Lá toda a gente é classificada por raças. A discriminação e separação racial está viva. E o factor principal é ainda e sempre a cor da pele. A cultura subjacente influência também um pouco o rotulo. E claro: o dinheiro tende a esbater todas as barreiras. Os W:A.S.P (White Anglo Saxon Protestant) ainda são a classe racial com uma maior ascendência social. Mas a coisa parece estar a mudar.
Liberdade liberdade!
Na semana em que esteve em L.A. parece que não houve americanos mortos no médio oriente! Perceba-se. No dia antes do embarque houve. No dia de regresso houve. Em nenhum dia durante a estadia americana houve! Onde está a diferença? Nos média. Simplesmente não noticiam mortes de americanos.
A liberdade de expressão no país da liberdade não é, obviamente, totalmente livre.
Não é preciso leis proibitivas. Há outras forças. Pressões imensas pelas audiências e respeito quase servil da opinião pública e das suas ideologias patrióticas muito em voga. Lobbies vários: governamentais; corporativos e empresariais; associações de tudo e mais alguma coisa sempre prontas para processar… Enfim.
Parece-me que o país da democracia e da liberdade é mais democrata do que livre!
3 comments:
e nao...nao me esqueci da madeira ou da coreia do norte!
L
Acho que muito passsa por ai mesmo.
Muito é simples inveja de competidores nao a altura!
Mas continuando...
Acho qu eé interessante notar as mudanças num sentido cada vez menos liberal dos EUA.
Masi control e vigilancia. Masi institutos publicos para isso. Mais governo no centro de tudo (como promotor das guerras e culpado das catastrofes por exemplo)...
É sempre um dilema.
Liberdade total nao existe em sociedade. Há é arranjos diferentes. Uns apostantam em maior tolerancia a difença e evoluçao , outros em maior uniformismo...
E depois como "a liberdade de uns acabam onde começa a liberdade dos outros" há sempre uma necessidade de controlar onde cada um está a pisar. E esse contro tende a esticar-se.
Quando penso nos EuA nunca me esqueço do Imperio Romano (que alias eles proprios tanto gostam) Começou uma democracia(nos termso da epoca) e tornou-se uma ditadura de imperadores com poderes quase absolutos.
Dá qu epensar nos devire da historia, que alias parecem tender a repetir-se.
E acho, qu ea influencia do constitucionalismo frances e alemao no nosso sistema politico e legal , de alguma forma, ainda nos protege um pouco mais das tendencias cada vez maiores dos estados invadirem a vida intima dos seus cidadaos. Se calhar é imaginaçao! A diferença tb nao é muita.
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