Homenagem...
Homenagem a um amigo muito…místico!
Tenho um amigo que conheci há uns anos no Yôga. Ele na altura era mais reservado. Mas já se percebiam algumas tendências místicas. Fascínio com supostos poderes e estados de consciência extraordinários…uma procura por magias da consciência…
Entretanto deixou-se de yôgas, mas mantivemos e até aprofundamos uma agradável e profícua amizade.
Sempre o incentivei a escrever e a expressar-se. É o que faço a quem acho inteligente e interessante. Afinal, estamos por aqui para dar o que tenhamos ao mundo!
Esperava coisas interessantes.
Poesia, por exemplo. Imaginava que também tinha jeito para o conto em narrativa…Quiçá umas opiniões politicas ou filosóficas interessantes.
Esperava sobretudo um pouco de partilha das diferentes experiências das nossas vidas.
Esperava que conta-se algo sobre o curso que diz fazer: medicina! Mas há até quem desconfie que o faz, pois não se sabe de nada disso. O que acha do facto de a federação (dizem Ordem para mais ser evidente o carácter de ditadura) dos médicos só aceitar associados que estudem e pratiquem segundo os seus parâmetros, ser obrigatório estar associado, e estar sob sua jurisdição? O que acha de toda a pressão que essa sua ordem fez (e ainda faz) para impedir a legalização e regularização de todos os outros tipos de terapêuticas? O que acha da suposta existência de um suposto lobby desses médicos para travar o crescimento de numero de vagas universitárias e do numero do seu tipo de médicos, para que a lei de oferta e procura continue a favorecê-los? E sobre as conexões entre médicos e farmacêuticos com direito a viagens e ferias pagas em detrimento do bolso dos doentes e do Estado? Até que ponto e em que medida é a favor ou contra uma “saúde” publica e subsidiada? O que pensa ele da medicina actual? Pelo menos da que ele estuda e para a qual se esta a formar, etc.? O que acha dos seus colegas e professores? O que pensa da sua faculdade, sistema de ensino, os métodos didáticos, etc? Concorda com uma ideia generalizada de que os médicos são insensíveis, egocêntricos(ao estilo do Doutor House) e têm um complexo de “Deus”, a sua própria versão da mania de superioridade? E tanta coisa deveria haver de interessante…
Mas disso o escriba não diz nada. É algo místico!
Assim como das FAP! Sim, porque ele tem o mérito duplo de ter entrado através das nossas forças armadas.
O que achou da recruta? Fizeram a famosa lavagem ao cérebro? Resultou? Será daí que ás vezes afloram alguns espirros patrióticos? Tentaram quebrar-lhe o ego e amansá-lo? Ficou traumatizado psicologicamente? O que acha do contracto em que se obrigou? E as regras e hierarquias? Os colegas, lambes botas, etc? E a politica de defesa? Deveríamos ou não estar no Iraque? O exercito é útil para alguma coisa além de fins “pacíficos” tipo operações de salvamento e expatriação? Deveríamos transferir essas funções para a policia militar e deixar de ter gastos com as F.A.? Como se safou perante convicções pessoais perante as imposições coercivas do grupo? Está disposto a matar em nome dos interesses da pátria?
Não sabemos. É um mistério.
Surf? Não se sabe se faz!
Enfim. Em que se notabilizou então este meu amigo nos seus (muitos ) blogs? Focou-se na especulação e filosofias. Manda uns bitaites politico-economicos datados do outro século e sobretudo debruça-se sobre algo que aparentemente tinha deixado e que segundo ele mesmo não lhe deu o que esperava encontrar (não funcionou) e até é um…nada: o Yôga. Fiquei contente por ver que afinal ainda é do que gosta mais. Aliás, é quase uma obsessão!
Qual o seu estilo? Critica feroz (obrigado), questionamento compulsivo, culto ao cepticismo dogmático, negacionismo puro, generalizações e complicações sistemáticas, polémica pela polémica, implicação total, provocações, tudo num tom agressivo que inclui exigir justificações e “provas” (de sabor?), e que abarca tudo, incluindo delírios imaginativos e até o “ouvi dizer”. É duro de roer. Eu tento, mas não é fácil manter-me ao nível!
Porquê este estilo, que ele gosta de considerar “directo” e livre? Não sei. Mas arrisco um palpite. È que na FMUL e nas FAP ninguém está para o aturar e por isso nem pia. Aliás, ali…pianinho. Se quer quer e se não quer cale-se! E ele come e cala, pois claro.
Os blogs, as filosofias, o Yôga, que são áreas onde cada um pode mandar os bitaites que quiser em liberdade, e que para ele não são trabalho, servem, não só de distracção, mas também de escape á repressão e principalmente uma catarse. E assim já serve para alguma coisa de bom.
E aqui fica esta homenagem bem ao seu próprio estilo: critica, provocativa e inquisitiva.
Espero que gostes e continues.
Gosto de ti miúdo…ops…Rodriguez!
Tenho um amigo que conheci há uns anos no Yôga. Ele na altura era mais reservado. Mas já se percebiam algumas tendências místicas. Fascínio com supostos poderes e estados de consciência extraordinários…uma procura por magias da consciência…
Entretanto deixou-se de yôgas, mas mantivemos e até aprofundamos uma agradável e profícua amizade.
Sempre o incentivei a escrever e a expressar-se. É o que faço a quem acho inteligente e interessante. Afinal, estamos por aqui para dar o que tenhamos ao mundo!
Esperava coisas interessantes.
Poesia, por exemplo. Imaginava que também tinha jeito para o conto em narrativa…Quiçá umas opiniões politicas ou filosóficas interessantes.
Esperava sobretudo um pouco de partilha das diferentes experiências das nossas vidas.
Esperava que conta-se algo sobre o curso que diz fazer: medicina! Mas há até quem desconfie que o faz, pois não se sabe de nada disso. O que acha do facto de a federação (dizem Ordem para mais ser evidente o carácter de ditadura) dos médicos só aceitar associados que estudem e pratiquem segundo os seus parâmetros, ser obrigatório estar associado, e estar sob sua jurisdição? O que acha de toda a pressão que essa sua ordem fez (e ainda faz) para impedir a legalização e regularização de todos os outros tipos de terapêuticas? O que acha da suposta existência de um suposto lobby desses médicos para travar o crescimento de numero de vagas universitárias e do numero do seu tipo de médicos, para que a lei de oferta e procura continue a favorecê-los? E sobre as conexões entre médicos e farmacêuticos com direito a viagens e ferias pagas em detrimento do bolso dos doentes e do Estado? Até que ponto e em que medida é a favor ou contra uma “saúde” publica e subsidiada? O que pensa ele da medicina actual? Pelo menos da que ele estuda e para a qual se esta a formar, etc.? O que acha dos seus colegas e professores? O que pensa da sua faculdade, sistema de ensino, os métodos didáticos, etc? Concorda com uma ideia generalizada de que os médicos são insensíveis, egocêntricos(ao estilo do Doutor House) e têm um complexo de “Deus”, a sua própria versão da mania de superioridade? E tanta coisa deveria haver de interessante…
Mas disso o escriba não diz nada. É algo místico!
Assim como das FAP! Sim, porque ele tem o mérito duplo de ter entrado através das nossas forças armadas.
O que achou da recruta? Fizeram a famosa lavagem ao cérebro? Resultou? Será daí que ás vezes afloram alguns espirros patrióticos? Tentaram quebrar-lhe o ego e amansá-lo? Ficou traumatizado psicologicamente? O que acha do contracto em que se obrigou? E as regras e hierarquias? Os colegas, lambes botas, etc? E a politica de defesa? Deveríamos ou não estar no Iraque? O exercito é útil para alguma coisa além de fins “pacíficos” tipo operações de salvamento e expatriação? Deveríamos transferir essas funções para a policia militar e deixar de ter gastos com as F.A.? Como se safou perante convicções pessoais perante as imposições coercivas do grupo? Está disposto a matar em nome dos interesses da pátria?
Não sabemos. É um mistério.
Surf? Não se sabe se faz!
Enfim. Em que se notabilizou então este meu amigo nos seus (muitos ) blogs? Focou-se na especulação e filosofias. Manda uns bitaites politico-economicos datados do outro século e sobretudo debruça-se sobre algo que aparentemente tinha deixado e que segundo ele mesmo não lhe deu o que esperava encontrar (não funcionou) e até é um…nada: o Yôga. Fiquei contente por ver que afinal ainda é do que gosta mais. Aliás, é quase uma obsessão!
Qual o seu estilo? Critica feroz (obrigado), questionamento compulsivo, culto ao cepticismo dogmático, negacionismo puro, generalizações e complicações sistemáticas, polémica pela polémica, implicação total, provocações, tudo num tom agressivo que inclui exigir justificações e “provas” (de sabor?), e que abarca tudo, incluindo delírios imaginativos e até o “ouvi dizer”. É duro de roer. Eu tento, mas não é fácil manter-me ao nível!
Porquê este estilo, que ele gosta de considerar “directo” e livre? Não sei. Mas arrisco um palpite. È que na FMUL e nas FAP ninguém está para o aturar e por isso nem pia. Aliás, ali…pianinho. Se quer quer e se não quer cale-se! E ele come e cala, pois claro.
Os blogs, as filosofias, o Yôga, que são áreas onde cada um pode mandar os bitaites que quiser em liberdade, e que para ele não são trabalho, servem, não só de distracção, mas também de escape á repressão e principalmente uma catarse. E assim já serve para alguma coisa de bom.
E aqui fica esta homenagem bem ao seu próprio estilo: critica, provocativa e inquisitiva.
Espero que gostes e continues.
Gosto de ti miúdo…ops…Rodriguez!
4 comments:
Gracias Toñito! Tu texto me ha dejado con un sorriso em mis labios, es siempre bueno ver nuestra imagen en los otros (aún que esta sea casi solo provoncacionzita! :P)
Pero no es verdad que jo haga dejado el yoga, simplemente tiengo mi propria interpretación del mismo; es real que tiengo hablado mucho más de filosofia: no hay tiempo para mucho más, pero voy pensar en los temas que has dado...
hasta la vista compañero,
Rodriguez
P.S: podría aprovechar tu texto e cambiar mi nombre pelo de Tó Matos, non? ;)
No.jejej porqué el tõnito habla de ello mismo, de sus experiencias, su trabajo, sus ideias, y intenta ser construtivo...pero que tambien es muy aburrido de eso no hay la menor duda!jejejje besitos fofos guapo(buena suerte en tus examenes)
toñito es un narcisista entonces lolol un macho!
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