Ser aventureiro!
A realidade é. Ou melhor: vai sendo.
Tudo muda sempre. Tudo muda para ficar exactamente na mesma. Mas muda!
Se alguém tenta não mudar…muda! Porque o seu entorno muda e ninguém é independente do seu contexto! Para estar integrado é preciso estar sempre a acompanhar as mudanças, mudando! Se não fazemos esse esforço evolutivo a vida descarta-nos rapidamente. Desintegra-nos. Primeiro dá-nos a solidão e depois a morte, que são a mesma coisa em fases diferentes.
Há que mudar, portanto.
Para manter o fluxo evolutivo o que é preciso é não criar obstáculos. E os obstáculos são sempre derivados dos medos. Medo do desconhecido, do diferente, do novo, medo da própria mudança!
Os medos paralisam e cristalizam. Os medos fecham-nos. Bloqueiam-nos nos nossos próprios paradigmas que se tornam nos nossos dogmas, que ao não evoluírem se tornam velhos e dispensáveis. Quando nos agarramos às pessoas ou aos nossos conhecimentos (muitas vezes meros preconceitos e superficialidades) e nos seguramos a eles desesperados para não cairmos, ao invés de fazer deles a luz que nos permite ver mais além, outras coisas, outros conhecimentos, estamos a bloquear a nossa própria evolução. Quando, para não ver outras coisas e suas possibilidades, criticamos, por insegurança, tudo o que seja diferente e novo e que não encaixe nos nossos esquemas, então o próprio mundo se afasta de nós.
É preciso manter um espírito aberto. Quase aventureiro.
Não é preciso fazer loucuras, saltar de cabeça, sem rede, em precipícios. Tentar os limites de forma radical, perigosa e até alienante, é um sacrifício que a vida cobra, mas não a todos.
Não é ser instável, nem muito menos trair. Não se trata de confundir e misturar tudo. Não se trata de nos perdermos e sim de nos encontrarmos. Como li algures: “Ao ter um maior conhecimento da diversidade do Universo, o Homem torna-se mais determinado e seguro das suas posições, já que tem noção do porquê de as escolher, bem como da razão pela qual não opta por outras (sendo que as conhece), assim é senhor do mundo que o rodeia, torna-se bem mais estável…não é ser indeciso, é saber decidir, não é ser incapacitado de escolher um lado, é ter a capacidade de saber se está no lado certo. Não é comer tudo, é saber o que se come (e o que não se come)…”
Basta estar curioso. Ser curioso da vida! Estar genuinamente interessado no devir. Interessado em ver e ouvir. Em descobrir. Ter confiança em si para deixar-se surpreender. Saber estar receptivo aos acasos que fazem a evolução. Cultivar o prazer de conhecer o que é diferente, quem é diferente. Perceber que estar integrado e estável no meio da instabilidade requer saber fluir com a instabilidade, ou ainda melhor, ser o seu criador. É preciso estar acessível a experimentar novas formas de estar. E arriscar, um pouco…
A realidade é. Ou melhor: vai sendo.
Tudo muda sempre. Tudo muda para ficar exactamente na mesma. Mas muda!
Se alguém tenta não mudar…muda! Porque o seu entorno muda e ninguém é independente do seu contexto! Para estar integrado é preciso estar sempre a acompanhar as mudanças, mudando! Se não fazemos esse esforço evolutivo a vida descarta-nos rapidamente. Desintegra-nos. Primeiro dá-nos a solidão e depois a morte, que são a mesma coisa em fases diferentes.
Há que mudar, portanto.
Para manter o fluxo evolutivo o que é preciso é não criar obstáculos. E os obstáculos são sempre derivados dos medos. Medo do desconhecido, do diferente, do novo, medo da própria mudança!
Os medos paralisam e cristalizam. Os medos fecham-nos. Bloqueiam-nos nos nossos próprios paradigmas que se tornam nos nossos dogmas, que ao não evoluírem se tornam velhos e dispensáveis. Quando nos agarramos às pessoas ou aos nossos conhecimentos (muitas vezes meros preconceitos e superficialidades) e nos seguramos a eles desesperados para não cairmos, ao invés de fazer deles a luz que nos permite ver mais além, outras coisas, outros conhecimentos, estamos a bloquear a nossa própria evolução. Quando, para não ver outras coisas e suas possibilidades, criticamos, por insegurança, tudo o que seja diferente e novo e que não encaixe nos nossos esquemas, então o próprio mundo se afasta de nós.
É preciso manter um espírito aberto. Quase aventureiro.
Não é preciso fazer loucuras, saltar de cabeça, sem rede, em precipícios. Tentar os limites de forma radical, perigosa e até alienante, é um sacrifício que a vida cobra, mas não a todos.
Não é ser instável, nem muito menos trair. Não se trata de confundir e misturar tudo. Não se trata de nos perdermos e sim de nos encontrarmos. Como li algures: “Ao ter um maior conhecimento da diversidade do Universo, o Homem torna-se mais determinado e seguro das suas posições, já que tem noção do porquê de as escolher, bem como da razão pela qual não opta por outras (sendo que as conhece), assim é senhor do mundo que o rodeia, torna-se bem mais estável…não é ser indeciso, é saber decidir, não é ser incapacitado de escolher um lado, é ter a capacidade de saber se está no lado certo. Não é comer tudo, é saber o que se come (e o que não se come)…”
Basta estar curioso. Ser curioso da vida! Estar genuinamente interessado no devir. Interessado em ver e ouvir. Em descobrir. Ter confiança em si para deixar-se surpreender. Saber estar receptivo aos acasos que fazem a evolução. Cultivar o prazer de conhecer o que é diferente, quem é diferente. Perceber que estar integrado e estável no meio da instabilidade requer saber fluir com a instabilidade, ou ainda melhor, ser o seu criador. É preciso estar acessível a experimentar novas formas de estar. E arriscar, um pouco…
5 comments:
Olá, Tó.
Ainda e sempre, retiro um grande prazer de ler os teus textos. É engraçado ver como apesar da distância física, muitos dos temas que te preocupam são os mesmo que me ocorrem e sobre os quais reflicto.
Como sempre também, muito do que dizes está em sintonia com o que eu proprio penso. Pedia te so que me esclarecesses uma coisa, que não ficou clara para mim. O que queres dizer quando dizes que Tudo muda para ficar exactamente na mesma?
Se muda é forçosamente diferente concordarás. talvez seja uma variação maior ou menor em grau, mas como diz o outro... "O que foi não volta a ser"
Pressinto que haverá uma explicação filosófica para esta tua afirmação... Se bem que não perceba qual :)
Abraço,
Carlos Cidrais
P.S: Deviam inventar uma forma publica de manter dialogos filosoficos na net. Sim por que isto de deixar comments.... não é bem um dialogo... é mais uma adenda aos textos... E as tuas reflexões parecem me ser uma forma muito interessante de dialogo. No MSN ainda vai dando mas não é bem a mesma coisa. E se abrissemos um blog com varios contribuidores? Pessoas que gostam de filosofar...
Muito bom Mr Tony (como sempre... já começas a chatear de não escreveres também coisas beras, pra variar)
Em relação à realidade:
Sendo a (nossa) realidade a (nossa) verdade, a realidade é aquilo em que nós acreditamos... a minha "verdade eterna": "Tudo passa e nada permanece" (Heraclito)
No mundo dinâmico e evolutivo em que vivemos, tudo se transforma, num perpétuo movimento, e nós, só pelo facto de existirmos, estamos dentro desse processo de transformação. Imobilidade é inconcebível e é preciso mudar para permanecer vivo.
Em relação ao medo:
A nossa mais forte resistência interior é o medo (de mudar). O medo gera obstáculos e bloqueios, em oposição ao amor, que gera tudo o que seja construtivo e evolutivo.
O que se torna quase ridículo é que o medo provém da incerteza/ certeza do incerto! A única certeza que temos é que tudo é incerto e a de que tudo muda, a todo o instante!
Depois a nossa natureza como ser terráneo é a de querer controlar tudo, e tudo o que é novo e desconhecido não se "domina", não é dado como "certeza"! Mas se nada é certo... em que ficamos???
Somos o que queremos! Pior do que ter medo só mesmo não ter consciência destes bloqueios que nos limitam... lá se vai o dever cívico!
Mudar representa sempre um desafio, pois faz-nos "mexer" numa outra direcção, num processo de auto-conhecimento. A mudança seduz, é nova e é desconhecida. E está sempre associada à nossa maior liberdade: a de sermos o que queremos! Essa é a nossa maior liberdade e também o nosso maior poder... e também a maior Aventura... a de VIVER.... mas VIVER com letras bem grandes! Porra.. nós somos mesmo o que queremos!
Xor Carlos...a explicação dessa minha frase que eu uso tanto ficará para um post especifico.
Quanto ao Blog de filosofices com vários contribuitores acho o´ptima ideia. Porqu enão lanças a cena?
Sonex Londix: é isso mesmo! Estamos em conectrix.
Eu arrisco!
Mr and Mrs Matos Matrix...
Did you take the red pill today?
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