MASP

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Hoje fui, mais a Joana, ao MASP (Museu de Arte de São Paulo).

O edifício é o mais interessante. Especialmente por fora.

As exposições que estavam eram as permanentes. E não gostei de quase nada.

Impressionistas não me impressionam muito! A pouca pintura moderna presente também não.

As colecções de pintura francesa, inglesa e italiana também não. O que gostei mais era de um pintor Português! HEHE. Acho que era do José Guimarães..

Já percebi que ao visitar depósitos de arte não se pode ter a ilusão de gostar de tudo. Se encontar alguma coisa que goste já não é mau.

Por outro lado a Joana chamou-me a atenção para o facto de que não é simplesmente gostar ou não. É também saber apreciar e compreender. Perceber através das obres a consciência de quem as fez. É uma forma de conhecer a história também. Acho que me falta mais conhecimentos de história de arte para poder apreciar e disfrutar mais a maioria dos museus.

E paciência também.

Sou típico do meu tempo. Apressado. Não me dou muito tempo para me infiltrar na obra e ser por ela possuido. Já percebi que isso é a forma certa de conhecer as obras e eu ainda não me entrego facilmente a essa interacção. É coisa típica da geração TV a jacto!!!

Preciso de algo bem forte e expressivo para me captar a atenção. Sem som e movimento é mais difícil ser estimulado. Estou mais habituado ao cinema, video e tv. Acho mais rico e atractivo a todos os níveis. Incluindo no aspecto artístico.

Nos museus gosto mais de fotogarfia. Realismo não é reducionismo! E não limita a imaginação nem a interpretação. A mim atrai-me e foca-me. Estimula-me a percepção.

Nas pinturas gosto de cores fortes e contrastes. Aprecio mais as conjugações de cores do que os desenhos, figuras etc.

Gosto de pintura sobre fotografia. Algo bem pop arte atrai-me. Figurativo e colorido. Evocativo da realidade quotidiana. Acho isso bem interessante. Também gosto do oposto: pintura abstracta. Geométrica ou não. E murais.

Adoro grafiti. Mas isso não costuma estar em museus.

Arte sacra é muito bela... nas catedrais!

Enfim...

O que raio é que tudo isso quer dizer sobre mim?

António